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Em artigo publicado no site www.jusbrasil.com.br por Geyciane Lagares — graduada em Engenharia Mecânica pela PUC Minas Gerais e Pós Graduada em Engenharia Portuária pela UFRJ — a articulista lembrou o Dia Internacional da ÉTICA, comemorado em fevereiro. Confira o artigo, que resgata dados da atualização feita em 2022 pela Transparência Internacional, comparando a “Percepção de Corrupção” em 180 países.
“O termo ÉTICA refere-se ao caráter e ao modo de ser de uma pessoa. Pode-se dizer que ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana. No dia 23/02 celebramos o Dia Internacional da Ética, como forma de reivindicação pelo comportamento ético na Administração Pública, no setor privado e na sociedade em geral.
Integridade não é custo, é um investimento em tranquilidade.
A Transparência Internacional divulgou o Índice de Percepção da Corrupção (principal indicador de corrupção mundial) referente ao ano de 2022. O índice classifica 180 países e territórios com base nos níveis percebidos de corrupção no setor público de acordo com especialistas e executivos. Ele se baseia em 13 fontes de dados independentes e usa uma escala que vai de zero a 100, onde zero significa “altamente corrupto” e 100 significa “muito íntegro”.
Países com instituições fortes e democracias saudáveis muitas vezes se encontram no topo do Índice. A Dinamarca lidera o ranking com 90 pontos. A Finlândia e a Nova Zelândia vêm logo em seguida com 87 pontos cada. Noruega, Singapura, Suécia, Suíça, Holanda, Alemanha, Irlanda e Luxemburgo completam as 10 primeiras posições de 2022.
Do outro lado, os países que estão passando por conflitos, ou onde as liberdades fundamentais e políticas são fortemente restringidas, tendem a obter as menores pontuações. Em 2022, Somália, Síria e Sudão do Sul ficaram nas últimas posições do ranking. Venezuela, Iêmen, Líbia, Coreia do Norte, Haiti, Guiné Equatorial e Burundi também figuram entre os dez últimos da lista.
O Brasil apresentou um desempenho baixo, com 38 pontos e na 94ª colocação, abaixo da média global (43 pontos). Ou seja, ainda há muito o que fazer para alterarmos esta realidade.”
Ao final do seu artigo publicado no site www.jusbrasil.com.br, Geyciane Lagares cita o pensamento de Clóvis de Barros Filho, jornalista e professor na área de Ética da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo:
“A ética é a inteligência compartilhada a serviço do aperfeiçoamento da convivência. Se formos esperar uma sociedade ideal para que a ética possa existir, é possível que ela não venha a existir nunca.”
(Fonte: Correio Braziliense, caderno Economia, Previdência Social, de 13-01-2024, por FERNANDA STRICKLAND e MARINA DANTAS.)
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