Palavra do Presidente

Lições dos verões passados

Quem se lembra da moda nos anos 1980 de criar dobermanns e pequineses, duas raças de cães tão diferentes?

Famoso por ser uma das menores raças de cães do mundo, o cãozinho pequinês conquistava lares com pouco espaço, tornando-se uma verdadeira “coqueluche” na década de 1980. Companhia “fofa”, embora pelo baixo nível de energia, cansasse rápido e não gostasse tanto de brincadeiras, chegando a ser rabugento, às vezes, latindo bravo e incomodando a vizinhança quando irritado.

Por outro lado, quem optava por adotar um cão dobermann logo comprovava ser essa uma raça de força e disposição. Portanto, a prática de exercícios físicos, como caminhadas, treinamentos e brincadeiras, se tornava essencial na vida do tutor, que deveria ter também comando sobre o animal. É como diz a máxima das histórias em quadrinhos: “Grandes poderes, grandes responsabilidades”.

Nossas escolhas devem ser de acordo com nosso ritmo de vida, é o que precisamos compreender.
E devemos respeitar o ritmo de vida dos outros. Cuidar, também, para que nossas escolhas não causem transtornos ao próximo.

Outra grande moda nos anos 1980 eram as samambaias. Quase todos os apartamentos e casas tinham diferentes variedades da planta em xaxins. Sem dúvida, para muitas pessoas, o encanto por plantas ainda supera o encanto por animais de estimação.

Plantas embelezam as casas e canteiros da cidade, têm um perfume característico e colaboram para o processo que transforma o gás carbônico em oxigênio, chamado de fotossíntese, mas precisam de cuidados adequados para que não sirvam de abrigo para o mosquito aedes aegypti, que vem causando tanto mal em todo País neste verão de 2024, sendo o DF uma das unidades da Federação mais afetadas pela epidemia da dengue. Já falamos sobre isso em edições recentes do AFA EM FOCO, por isso não vamos esticar o assunto desta vez.

Dobermanns, pequineses, samambaias... Verões que se foram e verões que virão nos ensinam que viver em sociedade é um exercício de compreensão do próximo. Mas há gostos e opiniões diferentes que muitas vezes sequer nos damos ao trabalho de analisar. E, dessa forma, perdemos oportunidades para nos conhecer melhor e nos entender na simplicidade.

Estamos vivos para contar histórias e isso é uma vitória pessoal muito grande. Com pequenas ações no dia a dia, a vida segue seu curso.

Saudações!

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